A construção de uma estratégia passa antes por um sonho…
A concretização desse sonho que foi transformado em um projeto e com eles vieram as metas passam a ser o objeto da construção da estratégia sob a qual será definido o caminho na busca do sucesso, representado pelos resultados.
Planejamento estratégico é construído e o caminho passa a ser trilhado.
Os percalços são inevitáveis, quando tudo está bem o caos está à espreita, diria o filósofo, e diante de decisões muitas vezes difíceis é lógica a ideia de que venhamos a estabelecer expectativas, expectativas essas inseridas em nosso processo decisório e, portanto, apoiadas em nossos preconceitos, que sempre fazem parte de nosso pensamento, por isso pode ser muito difícil trazer à luz uma solução isenta, resultante somente dos eventos e da razão.
As expectativas não são fatores passivos, atuam de forma reativa, muitas vezes coordenando nossas decisões. Elas têm um impulso próprio porque nos levam a agir com base em suposições que podem ou não ser verdadeiras.
As expectativas podem informar ou até mesmo ditar nosso processo decisório, porque o nosso pensamento está apoiado em nossas ações passadas e na forma pela qual enxergamos os resultados passados. Podemos, muitas vezes, não reconhecer que estabelecemos expectativas em função do processo de tomada de decisão que não torna o implícito explícito.
É preciso reconhecer explicitamente se não há um comportamento anterior que cerceia nossa decisão, se não buscamos evitar um diálogo difícil, se há clareza nas razões que alicerçam nossa decisão e observar como os outros, envolvidos no projeto, reagem diante de nossas colocações.
Assim é preciso que venhamos a entender quais são as oportunidades e limitações que se apresentam nas decisões que estamos prestes a tomar, entender os prazos envolvidos, as limitações de recursos, sejam financeiros, pessoas ou tempo. Por fim, é preciso ter uma visão clara dos envolvidos observando uma eventual restrição e neutralizá-la.
É sempre prudente nos lembrarmos da “falácia do planejamento”, ou seja, subestimamos o tempo para realização de uma tarefa futura…“Nunca foi sensata a decisão de causar desespero nos homens, pois quem não espera o bem não teme o mal.” Maquiavel
Comentários
Deixe sua Mensagem