Desde a revolução industrial nos primórdios do século passado as empresas travam uma batalha incessante na busca pelo aumento da produtividade.
Mais recentemente, com o crescimento e o desenvolvimento de forma escalável da inteligência artificial e os supercomputadores tipo Watson da IBM, falou-se no mais novo passo do aumento da produtividade em escala global.
Há alguns anos já ouvíamos que 90% dos advogados iriam desaparecer, que o Watson seria mais preciso no diagnóstico de câncer do que o maior especialista humano vivo etc.
Levou algum tempo, mas a inteligência artificial virou uma realidade, mesmo que ainda embrionária ainda, mas que avança a largos passos no seu desenvolvimento e acessibilidade às empresas, mesmo aquelas de menor porte.
Isso obviamente reacendeu a discussão da maximização da produtividade.
Agora pare e pense quanto do seu dia a dia você ainda gasta com tarefas repetitivas, de baixo valor, que poderiam perfeitamente serem automatizadas e realizadas por máquinas que aprendem e evoluem com as suas realizações.
Quanto a sua empresa está preocupada em gerar essa maximização da produtividade, e liberar suas principais cabeças para de fato fazerem aquilo que fazem de melhor? Pensar, construir, desenvolver, desenhar novas soluções etc.
Agora pare e pense o quanto você está preparado para deixar o operacional repetitivo e se dedicar única e exclusivamente àquilo que você pode fazer de melhor?
Será que se amanhã isso de fato pudesse acontecer na sua empresa, você conseguiria mesmo dedicar 100% do seu tempo produtivo a essas tarefas “nobres”?
Você tem a estrutura emocional, psicológica, física, de saúde mental para essa dedicação? Ou será que essas atividades mais operacionais servem de uma válvula de escape para o stress que gera essas “atividades nobres”?
Qual o desenvolvimento que você precisaria ter para de fato estar apto?
Esses são questionamentos fundamentais que você precisa buscar respostas, pois algum dia essa hora vai chegar, e, se você não estiver de fato preparado, pode ser que você não se adapte a essa nova realidade e rotina.
Mas se a sua empresa irá reduzir de forma significativa a quantidade de mão de obra aplicada ao seu negócio, e, tanto faz se sua empresa é uma indústria, uma empresa de serviços, um restaurante ou um varejista, irá acontecer com todas.
Como você vai interagir com a diversidade de pensamento, visão, conhecimento e tudo mais que a abundância de mão de obra empregada no seu processo produtivo gera por tabela?
Certamente você terá que encontrar outras formas, quem sabe além muros da sua empresa para se desenvolver, encarar nossas visões e perspectivas. Nessa hora um grupo de pessoas com origens diversas, mas de mesmo nível pode ser riquíssimo para você e, por consequência, suas decisões e a sua empresa.
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