Como gerar aprendizado através de experiências conjuntas

Como gerar aprendizado através de experiências conjuntas

Como gerar aprendizado através de experiências conjuntas

Uma vez li e parei para refletir sobre um provérbio chinês, simples, mas extremamente desafiador…

“Diga-me e eu esquecerei.

Mostre-me e eu posso me lembrar.

Envolva-me e eu vou entender”

Segundo o Empirismo ou Ambientalismo, estudos desenvolvidos por David Hume e John Locke, o papel do ambiente é fundamental na aquisição do conhecimento influenciando o desenvolvimento humano e desta forma certos estímulos podem ser produzidos na expectativa da obtenção de determinadas respostas.

Se nos voltarmos ao Racionalismo iniciado por René Descartes, o conhecimento é fruto da análise de proposições lógicas, possíveis de avaliação. O ambiente gera um estímulo

que por sua vez gera aprendizado e um novo ambiente é criado que gera um novo estímulo e assim um novo aprendizado é gerado, o ciclo virtuoso está desencadeado.

Se observarmos o Behaviorismo de Skinner veremos que segundo Burrhus Frederic Skinner o aprendizado está relacionado com a modificação de desempenho, o aprendiz sai da situação de aprendizagem diferente de como entrou. O aprendizado, segundo Skinner, é uma resposta aos estímulos externos recebidos do ambiente onde ocorre.

É preciso saber que aprender é muito mais do que absorver conceitos abstratos fartamente apresentados por professores, palestrantes, bons livros, precisamos conhecer as experiências que os precederam. O aprendizado não é um processo de ouvir, ou ver algo e depois reproduzir no momento certo, por exemplo uma prova, é algo para ser usado, replicado e isso pressupõe o entendimento.

Experiências conjuntas exigem a presença efetiva de nossas habilidades analíticas, levando à consequente reflexão que é uma parte essencial no processo, elevando os insigts a níveis mais profundos, abrindo novas oportunidades, gerando um novo entendimento aos mesmos fenômenos ou ocorrências.

O que vemos então é uma forma poderosa de pensar e aprender com os outros, com a influência do ambiente que os cercam. O ambiente deve ser protegido, cada qual a sua maneira, permitindo uma disposição efetiva do aprendiz que reage ativamente aos estímulos aos quais é submetido.

Outro elemento importante vai além do conhecimento intelectual e conceitual e falamos do desenvolvimento de nossas habilidades para colaborar, viver experiências de outros, uma comunicação mais efetiva, como pedir ajuda, ter paciência, exercer a empatia, valorizar pessoas, entre outros. Ocorre nesse processo uma mudança de atitude.

Assim, quando pensamos em experiências conjuntas, algumas pessoas integram valores pessoais buscam então entender os princípios que estão por trás de um case, outros integram sua experiência e assim querem entender a lógica que norteia a discussão, alguns conectam com rapidez a teoria e a prática e vibram com a solução dos problemas…

Somos todos humanos, adquirimos conhecimento de forma permanente, parte dele passa a integrar nosso dia a dia e aplicamos no desenvolvimento de nossas atividades. Cada um de nós desdobra o conhecimento de uma forma distinta com aplicabilidades também distintas… A ideia é que busquemos experiências juntos e possamos dividi-las de forma vivencial agregando oportunidades de solução a cada um, de uma maneira diferente, mas com crescimento conjunto.

Cases, por que discutir em grupo? Desafios do desenvolvimento executivo no Brasil
Comentários

Deixe sua Mensagem

Your email address will not be published. Required fields are marked *