Sinais de que sua empresa precisa melhorar o treinamento em equipe

A empresa é um organismo vivo e como tal passa por processos que poderíamos interpretar como cansaço, um ataque viral, dores diversas e até envelhecimento. Uma equipe, no mesmo contexto, é um órgão que realiza funções específicas e desta forma sua eficiência é vital para a empresa. Como organismo, a empresa precisa ser avaliada, realizar exames e eventualmente receber uma “medicação” específica que possa revitalizar o corpo permitindo o retorno às condições operacionais normais.

Assim a empresa dá sinais de um mau funcionamento, maiores ou menores, evidentes ou não tão observáveis, mas creia os sinais existem. Vale conhecer alguns que são absolutamente óbvios e é exatamente a obviedade que muitas vezes faz com que os desprezemos.

A empresa perde de maneira aleatória, mas recorrente, negócios que seriam importantes para seu crescimento. A aleatoriedade máscara a perda de energia das equipes. Isso acontece na área de captação de negócios, no desenvolvimento, na entrega…

A criatividade da equipe “some”, as soluções passam a ser repetitivas sem inovações efetivas. O “piloto automático”, “receitas prontas” estão o tempo todo na pauta.

A comunicação cai a níveis baixos. As pessoas se comunicam somente com o necessário para o desenvolvimento padrão, a inovação fica fora da pauta. A desmotivação pode levar ao risco da negligência operacional que somente agrava os sintomas anteriores.

Os feedbacks somem. As pessoas deixam de observar com detalhes e principalmente de reagir a forma do outro trabalhar ou se expressar. Desaparece a preocupação com o futuro notabilizando que ele pode estar fora da empresa.

E um último sinal, sem a perspectiva de esgotar o assunto, é quando o processo decisório e a decisão ficam “quase sempre” por conta do financeiro, que sempre é parte importante, mas tradicionalmente questionado. A aceitação passiva é um mal sinal.

A liderança precisa estar ligada aos sinais, tomar medidas que podem ser um treinamento que instrumentalize as pessoas, a aplicação de ferramentas que mudam o ambiente, um eventual aumento de pessoal, férias, busca de novos hábitos, enfim é preciso balançar a estrutura, acordar as equipes.

“Mas a gente não escuta só as palavras: a gente ouve também os sinais.” 

(Martha Medeiros)